No dia 1 de dezembro, assinalou-se o Dia Mundial da Luta contra a SIDA, um vírus que já infetou mais de 75 milhões de pessoas e matou 32 milhões de pessoas. Trata-se, pois, de uma epidemia que já é combatida de forma muito enérgica por todo o mundo.
Hoje em dia já existem vários tratamentos eficazes no controlo do avanço da doença, nomeadamente o uso de antirretrovirais, mas verdadeiramente ainda não foi encontrada cura para esta terrível doença.
Foi conhecido há uns anos um paciente com HIV que, padecendo de uma leucemia aguda, fez um transplante com células estaminais de um dador com um alelo específico (CCR5-delta32), tendo ficado curado para o HIV. Ficou conhecido como o Paciente de Berlim.
Já mais recentemente um Paciente em Londres também ficou curado após um transplante com células estaminais em circunstâncias semelhantes ao do Paciente de Berlim.
Em 2018 foi publicado um estudo envolvendo 6 pacientes com HIV sujeitos a transplante com células estaminais cujos resultados se revelaram bastante promissores. A comunidade médica e científica recebeu com enorme entusiasmo os resultados obtidos neste estudo. A próxima etapa passa por fazer um estudo clínico com um maior nº de pacientes de forma a que as conclusões sejam estatisticamente
relevantes.
Os bancos de sangue do cordão umbilical espalhados pelo mundo armazenam um conjunto de amostras de dimensão considerável com esta variante do alelo CCR5-delta32 que pode vir no futuro a salvar muitas vidas de pessoas infetadas com HIV.
Naturalmente que ainda estamos numa fase muito inicial, mas é certamente uma possibilidade terapêutica de tratamento de doentes com HIV através de células estaminais.
Assim, recomendamos a todos os Pais que estão à espera de um filho que guardem o sangue do cordão umbilical, seja num banco público ou num banco privado.
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