A colheita de sangue do cordão umbilical é um procedimento seguro tanto para a mãe como para o recém-nascido, e as células podem ser preservadas durante toda a vida.
O sangue do cordão umbilical é muito rico em células estaminais e estas são o suporte da terapia celular.
Até ao dia de hoje, sabemos que o sangue do cordão umbilical serve como fonte para transplante hematopoiético em muitas doenças malignas (leucemia) ou genética (imunodeficiências, Anemia de Fanconi, Talassemia major), nas quais já foi realizado. As células-tronco hematopoiéticas (medula óssea, sangue periférico e sangue do cordão umbilical) foram usadas para realizar um milhão de transplantes hematopoiéticos, que permitiram a sobrevivência de doentes com leucemia ou doenças genéticas.
Além disso, as células estaminais são alvo de ensaios clínicos para diferentes doenças (cardiovasculares, neurológicas, oftalmológicas, traumatológicas, etc.), porque são o pilar da medicina regenerativa.
Quatro razões para guardar o sangue do cordão umbilical:
1- Ao contrário de outras células-tronco, que podem ser obtidas em outra altura da vida, as células estaminais do sangue do cordão umbilical possuem uma grande plasticidade, ou seja, podem diferenciar-se em vários tipos de células.
2- Atualmente, o transplante de sangue de cordão umbilical é uma alternativa terapêutica consolidada para determinados tipos de doenças malignas e genéticas.
3- O sangue do cordão umbilical está a ser utilizado como suporte celular e na terapia celular em vários ensaios clínicos.
4- A colheita de sangue do cordão umbilical é um procedimento seguro tanto para a mãe quanto para o recém-nascido, e as células podem ser preservadas durante toda a vida.
Artigo escrito por : Dr. Luis Madero, Consultor Científico da BebéVida